quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sindicância na Unesp

Frente à agressão que sofri de um grupo de alunos da Unesp de Marília, pedi a abertura de sindicância com vistas a educar aqueles mais exaltados. Veja a matéria a seguir publicada pela TV TEM: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2013/10/unesp-abre-sindicancia-para-apurar-atitude-de-estudantes-durante-greve.html Unesp abre sindicância para apurar atitude de estudantes durante greve Professor afirma que sala de aula foi invadida e ele foi ameaçado. Invasão durante à greve que durou mais de dois meses em Marília. Do G1 Bauru e Marília A abertura de uma sindicância para apurar a atitude de um grupo de estudantes que teria invadido uma sala de aula e ofendido um professor pode ter sido um dos motivos que levou 70 alunos da Unesp para as ruas nesta quinta-feira (31). Uma das pistas da Rodovia do Contorno ficou fechada durante uma hora por causa da manifestação. O fato teria ocorrido antes da greve que paralisou as aulas por mais de dois meses, entre abril e junho deste ano. O grupo entrou em uma das salas para anunciar a greve e teria ameaçado o professor, que registrou imagens dos estudantes interrompendo a aula. Por se sentir ofendido, o docente pediu a abertura da sindicância, já que ofender funcionário público é crime. Manifestantes fecharam uma das pistas da Rodovia do Contorno (Foto: Reprodução/TV Tem) Manifestantes fecharam uma das pistas da Rodovia do Contorno (Foto: Reprodução/TV Tem) "Invadem a minha sala, começam a batucar, batem pandeiro a poucos centímetros do meu ouvido e eles só conseguem acabar com a aula porque eles desligam a chave geral do prédio. Frente a isso eu comuniquei o diretor e comuniquei a reitoria. As pessoas que estão em uma universidade pública não podem achar que o dinheiro do contribuinte deva ser jogado fazendo uma greve tresloucada, agredindo professor e imaginar que vão ficar impunes”, afirma Marcos Cordeiro Pires, professor de Economia. Durante o protesto, os estudantes queimaram galhos e pneus para interromper o tráfego. Um congestionamento de um quilômetro se formou no sentido capital interior. A Polícia Rodoviária acompanhou o protesto. "Nós conseguimos disponibilizar um desvio para veículos menores. Foi uma manifestação tranquila por parte do policiamento rodoviário. Não houve nenhum conflito com os manifestantes e nem dos manifestantes com os motoristas”, explica o tenente Augusto de Carvalho. Em nota, a direção da faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp afirma que a comissão já ouviu o professor e alunos que estariam envolvidos no caso e que agora aguarda a conclusão do processo. No entanto, não informou o tipo de punição que os alunos estão sujeitos se ficar comprovado o crime.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SIIS Holds International Seminar on “Sino-Latin American Relations in Next Decade”

October 18, SIIS holds International Seminar on “Sino-Latin American Relations in Next Decade”. SIIS President Chen Dongxiao attends the meeting and delivers the opening remarks. Experts from Beijing, Shanghai, Tianjin, Brazil, Argentina, Chile have a heated discussion on political and economic relations between China and Latin America, cooperation within multinational governance system, comparative perspectives on sustainable development, comparative perspectives on regional dynamics in East Asia and Latin America.After the conference, Prof. Yang Jiemian, Chairman of the Council of SIIS Academic Affairs meets with the scholars from Latin American and exchanges views with them on the prospect of Sino-Latin American relation. Abra o link abaixo: http://en.siis.org.cn/index.php?m=content&c=index&a=show&catid=1&id=1345

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Participação em Seminários Acadêmicos na China - Outubro de 2013

Ação está dentro das diretrizes de internacionalização da Unesp [21/10/2013] Os professores de Relações Internacionais Tullo Vigevani e Marcos Cordeiro Pires, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unesp de Marília, participaram, entre os dias 9 e 18 de outubro, de três importantes seminários na China. Antes, foram recebidos, junto com a delegação latino-americana, pelo Embaixador Valdemar Carneiro Leão, pela Ministra Conselheira Tatiana Rosito e pelo Secretário Claudio Garon na Embaixada Brasileira em Pequim, na noite de 10 de outubro. O primeiro seminário, cujo tema foi “Urbanization: Fairness, Justice and Social Policy – Comparison of experiences from China and Latin America”, foi realizado em Pequim, nos dias 11 e 12 de outubro. O evento foi organizado na China pela Social Sciences in China Press (SSCP)e pelo Institute of Latin American Studies – Chinese Academy of Social Sciences (ILAS-CASS). Além de pesquisadores chineses de grande renome naquele país, também participaram acadêmicos do Chile e da Argentina, entre eles o ex-Embaixador chileno em Pequim, Fernando Reyes Matta, que também participaram dos outros eventos em Wuhan e Shanghai. O segundo seminário foi realizado na Universidade de Hubei, localizada na capital da província de mesmo nome, Wuhan, entre os dias 14 e 15 de outubro. O título do seminário foi “International Seminar on ‘Sino American Relations’”, organizado pelo Escritório de Relações Internacionais e pelo Centro de Estudos Brasileiros na Universidade de Hubei. O terceiro seminário, organizado pelo Shanghai Institute for International Studies, ocorreu no dia 18 de outubro, tendo como tema “Sino-Latin American Relations in Next Decade”, do qual participaram pesquisadores deste prestigiado think thank, além de colegas de outros centros de pesquisa, como a Tsinghua University, do China Institutes of Contemporary International Relations (CICIR) e do ILAS-CASS. “É importante lembrar que a participação da delegação latino-americana em seminários na China decorre da iniciativa do colega Luís Antonio Paulino (Unesp-Marília), que coordenou a assinatura de um convênio entre a Unesp e a ILAS-CASS”, informa Pires. Desse convênio, formou-se o Fórum Acadêmico de Alto Nível, dos quais participam a Unesp, a Universidade de Córdoba (Argentina), o Centro de Estudos Latino-Americanos sobre China, da Universidade Andrés Bello, do Chile e a CASS e a SSPC. O primeiro Fórum foi realizado em novembro de 2012, em parceria com a Cátedra UNESCO do CBEAL do Memorial da América Latina. O terceiro fórum será realizado em 2014 no Chile, em 2015, na China, em 2016, em Córdoba e, em 2017, novamente na China. “Vale destacar o apoio do Reitoria e da Pró-Reitoria de Pós-graduação, que viabilizaram a maior parte dos recursos para o deslocamento dos professores da Unesp. Os recursos foram liberados em consonância com as diretrizes do PDI sobre internacionalização da Unesp”, informa Marcos Cordeiro Pires. Assessoria de Comunicação e Imprensa, com informações do professor Marcos Cordeiro Pires, da China Link: http://www.unesp.br/portal#!/noticia/12412/professores-participam-de-seminarios-academicos-na-china/

O PETRÓLEO É NOSSO

Há 60 anos o Presidente Vargas assinava a Lei 2004/53, que criava a Petrobrás. Após magníficas campanhas de rua, as forças nacionalistas conseguiram aprovar no Congresso a criação daquela que viria a ser a maior empresa do Brasil. Sem a Petrobrás, com certeza, o Brasil não avançaria tão rapidamente na sua industrialização. Em 1997, a Lei 2004/53 foi revogada no governo de FHC e substituída pela lei nº 9.478, que acabou com o monopólio estatal no setor e abriu o mercado para concessões a empresas internacionais. À época, a medida era vendida como a maneira mais rápida para a autossuficiência do país, já que em tese o Brasil carecia de capitais para explorar suas riquezas. A apesar de o governo FHC não privatizar a Petrobrás, a maior parte das ações da companhia foi vendida para grupos de investidores privados, nacionais e estrangeiros. As ações da empresa passaram a ser negociadas na bolsa de Nova York e a participação do Estado se restringiu a um mínimo das ações ordinárias, garantindo apenas o controle da companhia, enquanto que os lucros fluíam eram em grande volume para mãos privadas. No entanto, as promessas de investimentos não se concretizaram como se pensava e a empresa continuou a assumir a maior parte da produção brasileira. A descoberta das reservas no Pré-Sal, em 2007, mudaram o rumo da indústria petrolífera no Brasil. A lei de 1997 já não era mais adequada, visto que permitiria a internacionalização deste valioso recurso. Por conta disso, a Lei Nº 12.351/2010, acabou com o regime de concessão e institui o regime de partilha. Também estipulou que a Petrobrás deveria ser a principal operadora em todos os novos poços e que uma nova empresa, a Pré-Sal Petróleo, com 100% de capital estatal, seria a proprietária das novas reservas. O Brasil espera muito desta nova fronteira energética, não apenas a manutenção da autossuficiência, mas também a exportação dos excedentes. É do Pré-Sal que depende o futuro da educação e da saúde no país, já que estes setores dividirão os recursos gerados pelos royalties da sua exploração. Vida longa à Petrobrás, orgulho dos brasileiros! Publicado no jornal Bom Dia-Marília, em 06/10/2013.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

THE ECONOMIST´S ADVICE

A edição desta semana (26/09/2013) da revista inglesa THE ECONOMIST está fazendo a festa para a oposição de direita no Brasil. Segundo a publicação, o país perdeu o rumo, o governo é intervencionista e as “reformas” não foram feitas. Pensando bem, este governo merece crítica, mas não as nessa lógica dela. De fato, o crescimento é baixo, os juros são altos, a inflação bate no teto da meta, há poucos investimentos em tecnologia, há uma grande dependência da exportação de commodities e ainda há o grande déficit das transações correntes. (Que inveja da China!) No entanto, há críticas e “críticas”. Para a The Economist, porta-voz das finanças mundiais, deve se conter a inflação elevando o desemprego e os juros; dentre as tais “reformas” a mais reivindicada é a eliminação da CLT, depois da privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Critica-se o caráter interventor do Estado (que força as empresas a reduzir os seus vultosos lucros) e pede uma maior abertura econômica. Reclama dos gastos públicos, já que o país destina grande parte de seu orçamento para a previdência, saúde, educação e assistência social. As políticas preconizadas pela The Economist já foram amplamente utilizadas no Brasil durante a década de 1990. Os resultados disso os brasileiros conhecem muito bem: aumento do desemprego, aumento da dívida pública (apesar das privatizações), desnacionalização, recessão e os maiores juros do Universo sob a gestão de Pedro Malan. As coisas poderiam ser melhores, assim como eu também poderia ser mais bonito. No entanto, o país tem enfrentado a crise mundial com crescimento e emprego. Há um pacote de concessões de aeroportos, portos, rodovias e ferrovias em curso. O petróleo do pré-sal já começou a jorrar e bilhões de já movimentam as indústrias do setor. Apesar de elevados, os juros estão nos níveis mais baixos da História recente... O país já está saindo do atoleiro. Quando leio a crítica da The Economist eu fico otimista: se o grande capital financeiro não gosta dessa política é porque alguma coisa de boa ela tem! Nossos amigos espanhóis, que enfrentam as políticas defendidas pela revista inglesa, que o digam!