domingo, 16 de fevereiro de 2014

John Kerry: Faça o que eu digo, não faça o que eu faço

Muito interessante o conselho dado pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, aos países em desenvolvimento da Ásia: diminuam a emissão de gases de efeito estufa, pois "Não é um exagero dizer que toda o estilo de vida que vocês vivem e amam está em risco."

No momento em que os Estados Unidos estão prestes a suplantar a Rússia como os maiores produtores de petróleo e gás, graças ao pouco sustentável "shale gas", parece uma piada a exortação ao controle de emissões. Veja a matéria abaixo extraída do estadão de hoje:



Kerry pede que Ásia leve mais a sério mudança climática
16 de fevereiro de 2014 | 11h 53

Agência Estado

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, fez um apelo às nações em desenvolvimento da Ásia para que levem mais a sério a ameaça representada pela mudança climática. Em discurso neste domingo na Indonésia, ele pediu que as nações de crescimento rápido, que até agora têm sido relutantes em se comprometer com metas ambientais ambiciosas, busquem estabelecer limites para as emissões de gases do efeito estufa.

"Jacarta está realmente da linha de frente das mudanças climáticas", disse Kerry. "Não é um exagero dizer que toda o estilo de vida que vocês vivem e amam está em risco." Ele mencionou que o aumento do nível do mar poderia colocar metade de Jacarta debaixo de água.

No discurso, Kerry explicou que foi encorajado por um acordo anunciado depois de sua visita a Pequim na sexta-feira, que prevê que os EUA e a China compartilhem informações sobre os respectivos planos pós-2020 para limitar as emissões de gases estufa.

Segundo ele, o aumento da coordenação com Pequim no combate às alterações climáticas "pode ajudar a dar um exemplo" para outras nações.

Os países em desenvolvimento hoje respondem por cerca de 55% das emissões globais. Esse porcentual, no entanto, deverá crescer para cerca de 65% ou mais até 2030, o que reforça a importância de "convencer" essas economias a aderir a qualquer pacto climático internacional, disseram autoridades norte-americanas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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